segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Consumidor deve limitar a 30% de sua renda mensal os gastos com prestações


Matéria veiculada no jornal O Dia, a qual reproduzo por tratar de assunto que afeta a todos: o comprometimento da renda mensal com gastos e prestações.

Interessante abordar esse assunto por diversas óticas, pois sempre se chega a conclusão que comprar por compulsão prejudica a vida financeira do consumidor: seja porque se compra por impulso ou porque se acha que a prestação é pequena e não vai pesar no bolso, quando na verdade se financia (ou compra a crédito) inúmeros bens ou serviços, com a falsa ilusão que uma mera prestação de R$ 30,00 a mais, por exemplo, não vai comprometer o orçamento, quando na verdade se trata de ‘mais uma’ e, somada as demais, chega a quase totalidade dos rendimentos mensais.

Portanto, a falsa ilusão da baixa prestação não colabora com a vida do consumidor (principalmente o compulsivo) com o pensamento de que valores baixos não comprometerão o orçamento. Trata-se de simples questão aritmética, portanto.

Como se percebe a seguir, a idéia é totalmente diferente. Senão, vejamos:


Marco Quintarelli é consultor de Varejo do Grupo AzoRio - Consumidor deve limitar a 30% de sua renda mensal os gastos com prestações. Deve ainda procurar sempre pagar à vista e, quando for imprescindível um financiamento, buscar os menores juros.

PERGUNTA E RESPOSTA

Qual o máximo que devo comprometer da minha renda com prestações de móveis e eletrodomésticos?

Maria Ribeiro, Por e-mail. O ideal é sempre estipular um percentual para as despesas fixas mensais de uma família, como condomínio, aluguel, água, telefone e luz, escola e supermercados, entre outros. Um bom planejamento faz com que tenhamos um orçamento saudável, com possibilidades de economia e até conseguirmos uma poupança..

O ideal seria que o endividamento não ultrapasse 30% de seu ganho mensal. Quando se tem um endividamento de até 30%, este pode ser administrado mais facilmente. Acima disso é mais arriscado. Considere que sua renda não é o seu salário bruto, mas sim os valores líquidos, o salário menos os impostos.

Sabemos que muitas das vezes não conseguimos nada se não formos arrojados e nos endividarmos, mas, se vamos fazê-lo, vamos fazer com mais consciência. Cuidado com os juros. Tente pagar o menos possível.

Não existe nada mais irritante e fora de propósito do que pagarmos este tipo de “aluguel do dinheiro”. Se possível, pague a maioria de suas compra à vista ou dê a preferência por comprar nos estabelecimentos que pratiquem uma taxa de juros que seja a menor do mercado. Boas compras.


Fonte: Jornal O Dia

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